Construir com Qualidade

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Energia solar, boa opção

A redução de energia compensaria o pagamento mais caro do aquecedor
- O Brasil convive com tarifas elétricas mais caras e a possibilidade de racionamento da energia. Não obstante, pouco avança no aproveitamento das energias alternativas, entre elas a solar. Os entraves sucedem no que concerne aos projetos de larga escala, bem como na produção industrial ou doméstica. Há quatro anos, a empresa de pesquisa energética (EPE) anunciava um audacioso plano para instalação até o final deste ano de placas solares, em dois milhões de residências no Minha Casa Minha Vida. As informações da Caixa Econômica revelam, contudo, que só 200 mil casas tiveram o sistema de aquecimento solar viabilizado, correspondendo a apenas 10% da meta governamental. São evidentes os benefícios da proposta do Executivo e se efetivados trariam economias de energia, equivalente ao consumo de uma grande cidade e retirando da atmosfera gases nocivos do efeito estufa, correspondente ao volume igual às emissões veiculares da frota de carros do Distrito Federal. Sem efetivar o planejamento concebido o governo adotou o uso de tecnologia obsoleta e já ultrapassada, tendo o usuário a necessidade do desligamento do sistema, na hipótese da ausência do sol. A opção mais vantajosa consiste na adoção do chuveiro "flex", que faria a operação automaticamente. A redução de energia, com o emprego de tecnologia moderna, compensaria o pagamento mais caro do aquecedor. À semelhança das demais políticas energéticas, faltam o planejamento e o incentivo governamental. Hoje, somente as residências luxuosas ou sistemas hoteleiros têm sistemas de aquecimento solar nas suas coberturas. A situação em São Paulo não foi diferente, depois do anuncio de metas ambiciosas, nas casas construídas pela CDHU.
Excessiva tributação, igualmente, onera a venda do equipamento solar. Tudo isso resulta que apenas 2,2 megawatts (MW) foram instalados até agora com os microgeradores solares residenciais.

Autor: Luiz Gonzaga Bertelli Vice da Associação Comercial de SP, Diretor da FIESP-CIESP
Contato: presidente@cieesp.org.br 
Fonte: CBIC



quarta-feira, 3 de setembro de 2014

QUALIDADE E VIDA ÚTIL DAS EDIFICAÇÕES


A expectativa dos consumidores de imóveis em relação à qualidade de uma edificação ou de um apartamento ou casa sempre estão associadas a uma questão temporal, expressa pela vida útil. Afinal, de que adianta adquirir um imóvel que tenha qualidade no momento da entrega, mas que, em pouco tempo, apresente diversos defeitos? Ou ainda, que exija gastos em manutenção muito acima dos previstos após poucos anos de uso? Este tema foi objeto de um artigo publicado em 2012 e agora merece uma nova reflexão em função do atual momento de mercado imobiliário brasileiro.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

O alto custo da burocracia

Presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF)

Pesquisa realizada pela Booz & Company, por iniciativa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e do Movimento Brasil Competitivo (MBC), chegou a uma conclusão impressionante: a de que a burocracia pode aumentar em até 12% o custo do imóvel no Brasil.